Telecom

Brasil erra ao fragmentar leilão do 5G

O Brasil, leia-se a Anatel, está errando ao pensar em fragmentar as frequências para a oferta do 5G, adverte o analista principal da Ovum na América Latina, Ari Lopes, que participou do Wireless Technology Summit, realizado pela 5G Americas no Futurecom 2019, que acontece até o dia 31 de outubro, em São Paulo.

“A fragmentação dificulta o uso do espectro para serviços mais avançados. É consenso na indústria que, para ter serviços melhores, as operadoras têm de ter mais espectro nas mãos. Na Coreia, as operadoras receberam mais espectro. Ceder bloco de 10 MHz + 10 MHz vai na contramão do que está sendo feito no mundo”, diz Lopes, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital.

Segundo ele, não existe 5G se tiver pouco espectro nas mãos das operadoras. “Na Coreia, o uso de dados aumentou três vezes com realidade aumentada e virtual com o 5G. Tem de ter capacidade para trabalhar, e fragmentar não ajuda”, sustenta o consultor da Ovum. À Anatel, Ari Lopes sugere: aposte na simplificação e  posicione-se de forma mais clara e transparente com relação à interferência do 5G nas TVs no 3,5 GHz. Assistam à entrevista.


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