Claro tem resultado positivo com pós-pago, mas queda com TV paga e serviços fixos
A queda da TV paga, em especial do serviço DTH, via satélite e mais popular, afetou o resultado da Claro Brasil. O serviço registrou um recuo de 5,2% na receita, segundo os números da companhia. A telefonia fixa também impactou negativamente com uma queda de 4,3%, com o serviço de longa distância reportando uma baixa de 22,3%.
O balanço do grupo América Móvil mostrou que a receita total no Brasil foi de R$ 8,848 bilhões no primeiro trimestre de 2017, de acordo com o balanço financeiro divulgado nesta terça-feira, 24/04. O resultado representa uma queda de 0,6% comparado a igual período de 2017.
Os lucros do grupo – que atua em toda a América Latina, Central e alguns países da Europa – chegaram a 18 bilhões de pesos (cerca de US$ 957 milhões). No mesmo período de 17, os lucros somaram 35,855 bilhões de pesos.
O melhor desempenho das receitas se deve ao incremento do número de clientes pós-pagos, principalmente no Brasil (que incorporou 935 mil novos chips) e no México, com mais 181 mil clientes. O número de linhas fixas se manteve estável, com 362 milhões. Os acessos banda larga cresceram 4,8% A/A, com o acréscimo de mais 427 mil clientes no Brasil, México e América Central. A base de TV paga diminuiu 2,4%, com 49 mil desligamentos.
Houve também crescimento nas receitas de dados com pré-pago (mais 11,4%) e de banda larga fixa (mais 5%). O Capex somou 24 bilhões de pesos. Fechou o trimestre com 362 milhões de acessos fixos e móveis. No celular tem 279, 1 milhões de clientes e na banda larga fixa e TV paga outros 83,1 milhões. O EBITDA do grupo chegou a 71,2 bilhões de pesos mexicanos, praticamente flat A/A, mas em moeda constante cresceu 5,9% devido a valorização do peso. A margem ficou em 28%, maior 0,8%.