FWA, WWAN e APIs são oportunidades de monetização do 5G

De acordo com o Ericsson Mobility Report Business Review 2024, a monetização do 5G virá de quatro tipo de negócios:
Banda larga móvel aprimorada (eMBB, na sigla em inglês), que é uma oferta mais eficaz da rede 4G, com o 5G não standalone. Ela usa a rede de quarta geração, mas fornece até 10 vezes mais capacidade do que a LTE e, de acordo com a Ericsson, melhora a eficiência energética em mais de 30% em comparação com a rede 4G – e entrega mais valor por dólar investido.
A segunda tendência encontrada pelo documento elaborado pela Ericsson é o ecossistema de acesso fixo sem fio (FWA) e WAN sem fio (WWAN). Estes estão voltados aos segmentos de banda larga residencial e empresarial e representam novos conjuntos de valor para provedores de serviços que focam em receita média por usuário (ARPU) mais alta em comparação aos serviços tradicionais de banda larga móvel.
No caso das soluções de conectividades diferenciadas podem ser, por exemplo, as redes privativas ou a exploração da rede 5G pública standalone. Neste caso, o fatiamento da rede (slicing network) pode ser uma oportunidade para novos conjuntos de valor. Entre os exemplos dados no relatório, estão: oferta de soluções de conectividade personalizadas para emissoras de TV; lojas pop-up; e espectadores em grandes eventos e gamers.
A última oportunidade projetada pela Ericsson é o impulsionamento da inovação e o incremento do ecossistema por meio de redes programáveis (APIs de rede). A solução promete potencial de acesso a novas oportunidades de valor, segundo o relatório, permitindo aos desenvolvedores de aplicações inovar em escala macro.
O mundo possui hoje 290 provedores de serviço que já lançaram serviços comerciais 5G. Porém, até o final de 2023, o relatório estima que a banda média 5G (ou seja, o 5G non standalone) tenha sido implementada em cerca de 30% dos locais onde possui 4G.