Telecom

GSMA: Redes 5G comerciais na América Latina só a partir de 2020

O número de conexões 4G na América Latina teve um aumento de 121% no ano passado, de acordo com os dados mais recentes da GSMA Intelligence. A taxa de crescimento foi quase o dobro da média global e foi impulsionada pelo investimento contínuo em redes e serviços 4G por operadoras móveis na região.

O número de conexões 4G na América Latina atingiu 113 milhões no final de 2016 (17% do total de conexões), em comparação com 51 milhões no ano anterior, um aumento anual de 121%. A previsão é que o número ultrapasse os 300 milhões até o final da década, representando, nessa ocasião, quase 40% do total de conexões na região.

Um total de 97 operadoras móveis lançaram comercialmente redes 4G em 39 países da América Latina até o final de dezembro de 2016, e a expectativa é que muitas outras lancem 4G nos próximos anos. Segundo a GSMA Intelligence, as redes 4G já cobrem 68 por cento da população latinoamericana hoje, e devem cobrir 83 por cento da população da região até 2020. Os dados mostram que o crescimento da tecnologia 4G na América Latina também se correlaciona fortemente com a adoção de smartphones. Os smartphones representaram 55% do total de conexões móveis na região no final de 2016.

O caminho para o 5G na América Latina

As redes 5G começarão a ser lançadas na América Latina a partir de 2020. O 5G será desenvolvido sobre o sucesso do 4G em fornecer as redes e plataformas que irão impulsionar a transformação digital contínua da sociedade. Isso permitirá novos cenários de uso, tais como IoT (Internet das Coisas) maciça e comunicações críticas, além de novas aplicações ligadas à banda larga móvel avançada. As conexões M2M na região da América Latina chegaram a 25 milhões no final de 2016 e são previstas para atingir mais do que o dobro, com 53 milhões de conexões em 2020.


5G também irá acelerar a concorrência entre as operadoras, os players da Internet e o ecossistema mais amplo. 5G exigirá um espectro móvel novo e amplamente harmonizado (em bandas de frequências baixas e altas) para assegurar a implantação das redes no tempo certo, maximizar o investimento na rede e, assim, disponibilizar toda a gama de capacidades potenciais de 5G.

“É imperativo que estabeleçamos as fundações para dar suporte à adoção desta nova tecnologia quando ela chegar, por exemplo, estabelecendo um roteiro claro de alocação de espectro e definindo um caminho para modernizar os regulamentos de legado existentes, que seriam facilitadores críticos para ajudar a alcançar esse objetivo “, sustentou Sebastian Cabello, diretor da GSMA para América Latina.

Botão Voltar ao topo