Telecom

Huawei, apesar da pressão dos EUA, fechou 26 contratos de 5G

Apesr de toda a pressão dos Estados Unidos e da guerra fria travada com o governo Donald Trump, a Huawei Technologies deverá registrar uma alta de 21 por cento na receita em 2018, para 109 bilhões de dólares, revelou o presidente do conselho da fabricante, Guo Ping. Aos funcionários, o executivo disse que a Huawei assegurou 26 contratos de 5G, tornando-se a maior fornecedora de 5G no mundo, e espera que seus embarques de smartphones superem 200 milhões de unidades em 2018.

A Huawei é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo e a segunda maior vendedora de smartphones. A empresa sofreu pressões internacionais este ano, depois que os Estados Unidos e seus aliados, incluindo a Austrália e a Nova Zelândia, começaram a barrar seus equipamentos devido a preocupações de que poderiam permitir espionagem da China, o que a Huawei nega.

E novos capítulos dessa guerra comercial vão acontecer em 2019. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu considerar a emissão de um decreto no declarando emergência nacional, o que impediria empresas norte-americanas de utilizarem equipamentos de telecomunicações fabricados pelas chinesas Huawei e ZTE, conforme divulgado pela Agência Reuters. Expectativa é que o decreto possa vir a ser emitido ainda em janeiro.

No meio desse conflito, na véspera do Natal, um pequeno empresário japonês enviou uma carta à diretora financeira, Meng Yuzhou, que foi presa no Canadá. Nela agradecia as ações tomadas pela Huawei em ações de apoio à populaçaõ japonesa durante o terremoto de Kobe. Também por carta, Meng Yuzhou, se pronunciou pela primeira vez desde o episódio da prisão.

A diretora financeira da Huawei agradeceu as pessoas, muitas desconhecidas, que se dispuseram a ajudar a pagar a fiança perpetrada pela justiça canadense. Relembrou das ações sociais da fabricante, não apenas no terremoto de Kobe, mas também no terremoto do Nepal. Coube ao seu departamento ficar à frente das ações determinadas em planos de gerenciamento de crise sociais, conforme a estratégia da fabricante chinesa. Meng Yuzhou encerra a carta dizendo que ‘a coragem não é a ausência do medo, mas, sim, insistência em acreditar’.


*Com agência Reuters

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