Telecom

Huawei: banda larga móvel no 6GHz é garantir o futuro

Durante o evento ‘Conectividade: Caminho para um Futuro Mais Inclusivo na Amazônia”, realizado nesta segunda-feira, 27/11, em São Paulo, para o anúncio da segunda fase do projeto Tech4Nature, que faz parte da iniciativa TECH4ALL, com o intuito de usar a tecnologia em prol da preservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico, o vice-presidente de Relações Públicas da Huawei para a América Latina e Caribe, Atilio Rulli, insistiu na necessidade de a Anatel rever a sua posição com relação a destinação da frequência de 6GHz – os 1200 Mhz do espectro foram destinados ao Wi-Fi.  A Huawei defende 700 Mhz para banda larga móvel e 500 Mhz para o Wi-Fi.

“Quem faz a inclusão digital no Brasil é a banda larga móvel. O Wi-Fi é muito importante, mas ele é complementar. Nós usamos o Wi-Fi nos nossos lares e nos escritórios. Mas quem leva internet para quem não tem é a banda larga móvel, como é o caso dessa nossa ação de inclusão digital no Amazonas, com a operadora regional Veloso Net, que levou Internet para comunidades que não tinham serviço”, destacou Rulli.

A Anatel – que bateu martelo em dar os 1200 Mhz da faixa de 6GHz para o Wi-Fi – já sinalizou que poderá rever a sua posição se for uma posição dominante global. A decisão sobre o tema deverá sair no dia 15 de dezembro, quando acaba a Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23) em Dubai. 

“Temos 28 milhões de desconectados e a maioria está nas regiões Norte e Nordeste. O projeto que estamos conduzindo com a Veloso Net leva banda larga móvel 4G e 5G para comunidades que começam a mudar a sua economia e o seu desenvolvimento. E ainda temos muito por levar na região. Ter conectividade é preservar o meio ambiente, é ter empregabilidade. A economia digital cresce mais que a convencional”, detalhou Atilio Rulli.

À CDTV, do portal Convergência Digital, o VP de Relações Públicas da Huawei para a América Latina e Caribe assegura que dar nova destinação para o 6GHz significará abrir espaço para o desembarque da evolução do 5G  – o 5,5G e o 6G e de todo o ecossistema digital. “A banda larga móvel evoluiu muito nesses três anos. Nós já fizemos testes com o 6Hz com duas operadoras no Brasil. Estamos fazendo agora com duas operadoras nos Emirados Árabes. Esperamos que a Anatel reveja com carinho a sua decisão”, reafirma o executivo. Assistam a íntegra da entrevista com Atilio Rulli, VP de Relações Públicas da Huawei para a América Latina e Caribe.


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