Huawei: Indústria experimenta redes privativas, mas quer novos casos de uso
Clientes ainda se dividem entre operações próprias ou com ajuda das operadoras
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Foram mais de seis anos de convencimento, mas 2024 tem sido o ano de ver sair do papel as redes privativas no setor produtivo. Como destaca o diretor de redes móveis da Huawei no Brasil, Bruno Alvarenga, agro, indústria, óleo e gás são segmentos que começam a experimentar a nova onda tecnológica.
“Este ano é o ano que a gente conseguiu mais progressos em relação a rede privativa. A gente está tendo progressos em diferentes áreas. E essa é uma solução importante para a gente trazer para o Brasil. O setor produtivo, as indústrias, tinham muita dúvida assim e foi um longo trabalho de convencimento”, revelou o executivo nesta conversa com o CDCast, da Convergência Digital, durante a Futurecom 2024.
“As empresas estão vendo assim: preciso ter uma rede e, a partir dessa rede, ter pelo menos um caso que seja bom. Daí vou ter seis, sete, oito casos que seja bom. Foi esse trabalho de convencimento”, disse Alvarenga.
E pelo menos nesse começo, as diferentes verticais estão experimentando a construção e gestão de redes próprias, assim como também optando por parcerias por meio das operadoras de telecomunicações.
“Na Huawei a gente trabalha bastante com as duas vertentes. O que eu estou vendo mais hoje é um mix, meio a meio. As operadoras ainda são muito fortes no tema de conectividade, tem novas tecnologias para fazer rede, especialmente slicing, em que você consegue separar e segmentar a rede. Mas estou vendo também as indústrias querendo proteção dos dados, querendo ter o investimento elas mesmas. Então, está dependendo da aplicação. Hoje está um cenário misturado.”
Segundo Alvarenga, a chegada do 5G incrementou as ofertas, com os predicados especialmente ligados à nova geração. “O 5G favorece altas velocidades e baixíssima latência, o que favorece termos cada vez mais casos de uso”, destacou. Assista ao CDCast, com Bruno Alvarenga, da Huawei.