Telecom

Huawei quer avançar na oferta de serviços de TI

"Queremos que a Huawei seja cada vez mais conhecida no corporativo, cloud, governo, energia", lista o VP da Huawei, Atilio Rulli.

Maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações, líder em patentes e principal motor do 5G, a Huawei quer ser reconhecida também como grande prestador de serviços de tecnologia da informação e mesmo em geração de energias renováveis.

Como aponta o vice-presidente de relações públicas da Huawei para América Latina e Caribe, Atilio Rulli, a gigante das TICs atua em uma miríade de soluções avançadas. “Nosso maior desafio é fazer a Huawei ser conhecida para além do setor de telecomunicações. Temos um portfólio de mais de 3 mil produtos”, afirma o executivo em entrevista exclusiva ao CDCast, da Convergência Digital, durante a Futurecom 2024.

“Somos muito mais do que uma empresa de celular. E queremos que a Huawei seja cada vez mais conhecida no setor de TI, onde tem toda a parte do mercado corporativo, de cloud, governo, energia solar”, lista Rulli.

No terreno onde é mais famosa no Brasil, a empresa destaca o avanço do 5G em dois anos de implementação. “Temos aproximadamente 24 mil estações rádio-base em 5G, o que é quase 25% das ERBs do país como um todo”, diz o vice presidente da Huawei.

Para ele, esse movimento “vai ser ainda mais impulsionado com a conectividade nas escolas, que vai aceitar FWA, o que permite banda larga móvel para cobertura, com a cobertura das estradas, por conta de um novo leilão, o que também vai beneficiar as localidades próximas a esses trechos de rodovias”.


Plano 2030+

Como um dos coordenadores do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, Atilio Rulli destaca a contribuição do setor privado com uma proposta que reúne linhas de ação, metas, indicadores e políticas focadas no estimulo à educação digital, crescimento sustentável do PIB, estímulo à inovação e no aumento significativo da relevância internacional do Brasil.

“O Plano 2030+ foi apresentado em julho, na Plenária do Conselhão, e foi muito bem recebido pelos ministros e pelo vice-presidente. E vem evoluindo bem. Temos novas adesões na área privada e queremos expandir para outros entes federativos, municípios e estados”, explica.

Segundo ele, “o Brasil tem capacidade para ser um dos celeiros de computação e inteligência artificial, com base no cenário de energia muito bom, com a demanda de datacenters bem razoável. Falta mão de obra, mas as empresas como a Huawei têm programas de capacitação específicos para isso”. Assista ao CDCast especial com o VP da Huawei, Atilio Rulli.

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