Internet das Coisas: gastos com serviços são projetados em US$ 2 trilhões
A expectativa é que este ano, 8,4 bilhões de objetos serão conectados ao longo de 2017, o que significa um salto de 21% em relação a 2016, com a China, América do Norte e Europa Ocidental liderando esse avanço, com 67% dos investimentos, reporta o Gartner. Os gastos totais com serviços relacionados à Internet das Coisas são projetados em quase US$ 2 trilhões este ano.
Os consumidores surgem como os responsáveis pela maior parte do consumo -63% – dos dispositivos conectados, ou 5,2 bilhões de unidades. Os sistemas automotivos, as smart TVs e os set-top boxes digitais devem ser os dispositivos preferidos dos consumidores. Segundo o Gartner, despesas com aplicações voltadas ao segmento de consumo totalizarão US$ 725 bilhões em 2017. “Serviços de Internet das Coisas são fundamentais para o aumento dos dispositivos de IoT”, sinalizou Denise Rueb , diretora de pesquisa da consultoria.
O Gartner projeta ainda que o total de gastos com serviços de IoT (profissionais, consumidores e serviços de conectividade) está em ritmo de alcançar US$ 273 bilhões em 2017. Já as empresas devem ser responsáveis por conectar 3,1 bilhões de dispositivos este ano, incluindo câmeras de segurança e medidores inteligentes de energia, com um gasto estimado de US$ 964 bilhões.
A partir de 2018, dispositivos interindustriais, como os voltados para edifícios inteligentes (incluindo iluminação LED, sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado, e sistemas de segurança) assumirão a liderança, pois a conectividade é direcionada para dispositivos de maior volume e menor custo. Em 2020, os dispositivos interindustriais chegarão a 4,4 bilhões de unidades. Ainda de acordo com a Gartner, 20,4 bilhões de dispositivos devem estar conectados até 2020, ano em que as despesas com hardware dos segmentos de consumo e negócios podem atingir quase US$ 3 trilhões.