Telecom

IoT móvel: custo, roaming e segurança são pontos a serem resolvidos o quanto antes

2018 será o ano da Internet das Coisas e os próximos 12 meses prometem ser bastantes ativos para as tecnologias móveis de IoT, com implantações de novas redes e a consolidação de um ecossistema robusto, afirmaram em painel fabricantes e operadoras, durante o Mobile World Congress, que acontece, em Barcelona.”A jornada móvel da Internet das coisas já começou”, disse o representante da PwC Austrália, Mohammad Chowdhury.

O País possui hoje 41 redes comerciais baseadas nas redes móveis, sendo 32 NB-IoT e nove LTE-M. A projeção para a Internet das Coisas móvel é ambiciosa. As redes NB-IoT devem ultrapassar a marca de 100 no mundo, contra 27 no ano passado e as conexões devem pular de 10 milhões para 150 milhões nos próximos 12 meses.

Mas ainda há muito por fazer, como admitiram fornecedores e operadoras. Há desafios para serem superados em relação ao custo, ao roaming, a escalabilidade, a simplificação de serviços, aos dispositivos e aos aspectos de segurança. “IoT móvel depende muito de colaboração”, reforçou o chefe de Inovação da Vodafone Group Enterprise, Lory Thorpe.

Posição compartilhada pelo vice-gerente geral de Marketing da China Mobile, Shen Hong Qun, e pelo vice-presidente de IoT da Deutsche Telekom, Johannes Kaumanns. Os especialistas descartaram uma ‘disputa’ entre os padrões NB-IoT e LTE-M não são concorrentes. ” Ainda há muito trabalho a ser feito para entender como essas tecnologias podem funcionar da maneira mais otimizada”, completou Thorpe, da Vodafone.

*Com informações do Mobile World Congress


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