Telecom

Licitações da rede privada do governo começam no 1º semestre de 2023

As primeiras licitações para a construção da rede privada do governo – que deverá ser em 4G LTE por conta da banda estreita – 5MHz para downlink e 5MHz para uplink na faixa de 700 MHz – vão sair até o final do primeiro semestre de 2023. Caberá à Amdocs, selecionada em uma concorrência que envolveu nove outras empresas, fazer todo o planejamento e definir a arquitetura e a topologia das redes móvel, no Distrito Federal, e das 27 redes fixas nas capitais brasileiras.

“O planejamento é fundamental para que a rede privada do governo saia do papel e possa entregar o que ser quer dela. A Amdocs vai nos auxiliar com toda a experiência dela em infraestrutura”, observou o presidente da EAF, Leandro Guerra. Para o diretor de vendas Latam da Amdocs, Ralf Souza, há desafios a serem superados. “No caso da rede móvel, a banda é estreita: são 5Mhz para downlink e 5MHz para o uplink em 700 MHz, então muito provável a rede será 4G LTE, mas já preparada para o 5G standalone”, antecipou.

O montante para a construção da infraestrutura- que deverá estar pronta em fevereiro 2026 – já está sob a gestão da EAF, mas as regras deverão passar pela aprovação do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi), inclusive, a questão da restrição ou não a fornecedores de equipamentos.

“Todas as diretrizes serão dados pelo Gaispi, com participação da Anatel, governo e das próprias teles”, diz Guerra, da EAF. A rede privada móvel no Distrito Federal sairá do zero, mas haverá compartilhamento de infraestrutura. Já as redes de banda larga fixa vão demandar mais cuidado por conta do legado já existente. “Sabemos que temos de cuidar do legado e cada rede fixa será avaliada de forma individual”, reforça o presidente da EAF.


Para Ralf Souza, da Amdocs, o planejamento tem de levar em conta três pontos estratégicos: segurança, disponibilidade e redundância. Também haverá um cuidado especial com as aplicações a serem liberadas para os usuários. No caso da rede móvel, por exemplo, ela deverá ser usada por cerca de 150 mil usuários. Assistam a entrevista com Leandro Guerra, da EAF, e Ralf Souza, da Amdocs.

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