Telecom

Nova Oi terá receita de R$ 15,5 bilhões em 2024

A nova Oi será uma empresa mais enxuta, ágil e, em 2024, terá receitas de R$ 15,5 bilhões em 2024. A promessa foi feita pelo CEO da companhia, Rodrigo Abreu, nesta segunda-feira, 19/07. Segundo ele, a nova Oi será uma empresa orientada a dodos e terá a simplicidade como pilar.

Na estratégia da Oi está o fim da recuperação judicial até maio de 2022, caso as vendas da Oi Móvel para o trio TIM, Vivo e Claro por R$ 16,5 bilhões e do controle da InfraCo para o BTG Pactual por R$ 12, 9 bilhões sejam aprovadas. O B2B também ganha protagonismo com uma expectativa de receita de R$ 2,6 bilhões até o fim de 2024, com a oferta de serviços de TI como cloud e conectividade em destaque.

“Até maio do ano que vem vamos concluir de vez a recuperação judicial. Fica a critério do juiz, que pode achar que é necessário ou não estender, prorrogar a recuperação judicial. E nós acreditamos que temos todas as condições necessárias para concluir o processo. Nós não temos nenhum problema. Achamos que maio de 2022 seria um momento final para a conclusão da RJ. Não vemos maiores riscos de postergações e não vemos complicações”, disse Abreu. 

A apresentação da Oi foi marcada pelo otimismo. A projeção da Oi é ser, sim, uma empresa menor, mas mais factível, a partir de dois diferenciais: a capilaridade- a Oi está presente em 4800 municípios ficando atrás apenas da Caixa Econômica Federal, e da equipe de técnicos, pela SEREDE, com quase 23 mil colaboradores. Os planos têm projeções audaciosas: chegar a 15 milhões de casas passadas até dezembro, um crescimento de 150% e para 2022, a meta é ampliar em mais 8 milhões. 

“Temos uma base de ativos de mais de 13 milhões de residências conectadas, 630 mil PMEs, uma capilaridade de 4,8 mil municípios e quase 16 mil técnicos em campo.Essa escala pode e vai ser usada de forma estratégica tanto para serviços core como para novos serviços”, adicionou Rodrigo Abreu. Entre as ofertas – além da conectividade- estão o Oi Play, de conteúdo, o marketplace Oi Place, sua carteira digital e o Oi Expert, de assistência técnica. Ao mesmo tempo, ele destacou as oportunidades de ganhos incrementais ao abrir o ecossistema da operadora a parceiros.


Uma das propostas futuras é estender os créditos pré-pagos – já que a telefonia móvel não será mais um negócio da empresa- para outras áreas. “Queremos estender a plataforma a múltiplos parceiros e vendedores”, observou. “Isso inclui, por exemplo, de alavancar créditos pré-pagos, para basicamente qualquer serviço na web ou produtos físicos que acessem nossa carteira digital e estejam associados à nossa presença em todo o País”, afirmou. Verticais que chamam a atenção como mercados potenciais são:varejo online, com R$ 126 bilhões; cartão de crédito e seguros, R$ 49 bilhões e games, com R$ 4 bilhões, entre outras.

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