Oi quer massificar uso da fibra ótica no B2B e promete 1Gbps em 2021
Realinhar a atuação junto ao mercado corporativo é a meta da Oi ao usar a 5ª geração de fibra ótica, a partir da tecnologia XGS-Pon associada ao Wi-Fi 6, revelaram o diretor de Operações e Tecnologia, José Claudio Gonçalves, o Naval, e o diretor de Tecnologia, André Ituassu, em coletiva online, realizada nesta terça-feira, 08/12.
“A nova tecnologia vai permitir oferecer a simetria entre upload e download, um desejo enorme para quem está usando cada vez mais a Internet e a venda de novos serviços como um voltado para a oferta de latência e de velocidades acima de 1Giga”, contou André Ituassu.
Um piloto para o uso do XGS-PON, chamada da quinta geração da banda larga fixa, já está sendo realizado no Rio de Janeiro, e a previsão da Oi é ter serviços já a partir do começo de 2021 com velocidades de 1Gbps. “Nao vamos detalhar, até porque estamos estudando os modelos, mas será um diferencial relevante”, afirmou o VP de clientes da Oi, Bernardo Winik.
Os fornecedores para o XGS-PON serão os tradicionais da Oi – como Nokia e Huawei- e não haverá a necessidade de atualização da rede, informa André Ituassu. “A tecnologia é um complemento no acesso e nos permitirá dar o acesso as velocidades entre 1 Gbps e 10 Gbps, sem ser com o uso da fibra dedicada, como é hoje no mercado corporativo. Uma fibra XGS-PON instalada em uma empresa nos permitirá atender outros 63 clientes residenciais ou corporativos”, adicionou.
A Oi não quis revelar o investimento feito para ter a 5ª geração de fibra óptica. Ao serem indagados se a venda de serviços por latência não seria uma quebra da neutralidade de rede, o que é vetado pelo Marco Civil da Internet, os executivos asseguraram que o desenho comercial dos produtos está levando em conta toda a parte legal.