Telecom

Oi se esquiva sobre 5G, mas acelera refarming por 4G e 4,5G

A Oi projeta terminar 2019 com 4,5 G cobrindo uma população de 34,2 milhões de pessoas, um salto em comparação aos 17,7 milhões de março último. A telco está fazendo refarming da faixa de frequência de 1.8 Ghz — e futuramente de 2,1 Ghz — para 4G e 4,5G.

Em coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira 4/6 em São Paulo, a Oi destacou que está investindo na expansão de fibra ótica e também no refarming para acomodar o 4,5 G. Bernardo Winik, diretor-comercial da Oi, ressaltou que o market share de net adds acelerou o ritmo de crescimento e atingiu 30% no primeiro trimestre de 2019. “É o resultado de investimento em cobertura e produtos inovadores”, disse, citando como exemplos o gerenciamento da franquia contratada de internet no plano família.

Em seu balanço do último trimestre de 2018, a operadora informou que 23 cidades já contavam com estas funcionalidades e que a expectativa era atingir 41 cidades ainda no primeiro semestre de 2019. Outro objetivo do refarming é preparar a rede para a quinta geração (5G). Já com relação ao leilão de 5G o diretor de marketing da Oi, Roberto Guenzburguer, afirmou que, como a telco não sabe as regras, ainda não pode opinar. “Estamos olhando; quando as regras forem definidas, teremos um posicionamento”, disse.

Questionados sobre as contestações que a Huawei vem recebendo nos Estados Unidos, os executivos asseguraram que a gigante chinesa não é fornecedora exclusiva da Oi. “Estamos acompanhando o mercado com preocupação, porque, de fato, é uma disputa, mas construímos a rede de forma não estarmos na mão de um único fornecedor”, disse Winik. “Sempre temos alternativas e trabalhamos com redundâncias”, completou Guenzburguer. Além da fabricante chinesa, a Oi tem acordos com a Nokia e outros fornecedores.


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