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Telecom

Oi sobe o tom e diz que acusações da AIDMIN são ‘irresponsáveis e vazias’

O tom subiu de vez na Oi. Em nota oficial, divulgada nesta quinta-feira, 15/02, a operadora sustenta que “vê com estranheza as manifestações da Aidmin, suposta representante de minoritários, que de forma leviana tenta questionar o cerne de decisões tomadas pelo juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro no âmbito do processo de recuperação judicial da Oi, que determinou e nomeou Eurico Teles, presidente da Oi, para elaborar, negociar e apresentar o plano que foi votado em assembleia geral de credores.”

Nesta quinta-feira, 15/02, a AIDMIN, fez uma denúncia junto ao Ministério Público Federal e notificou a Anatel sob alegação de que integrantes da atual diretoria da Oi não deram transparência ao pagamento de bonificação especial a ex executivos, no valor de R$ 51 milhões. A ação parece ser a primeira tentativa de levar adiante, ainda que por outras vias, a decisão da assembleia geral extraordinária convocada por parte dos acionistas da Oi, notadamente o grupo português Pharol, e que deliberou pelo afastamento da atual diretoria e abertura de processo criminal.

Na nota oficial ao mercado, a Oi sustenta que “insatisfação em face do resultado de uma assembleia legítima homologada pela Justiça é uma coisa. Outra, bem distinta e injustificável, é proferir acusações desprovidas de fundamentos, lançadas por uma suposta entidade representativa de minoritários, de forma a tentar prejudicar pessoas e desviar o foco que se tem de dar ao processo de Recuperação Judicial e ao soerguimento das recuperandas. Falta, de fato, conhecimento aos representantes da Aidmin sobre os ritos e processos legais relativos à RJ da Oi.”

Por fim, a Oi afirma que “a empresa enfrentará com tranquilidade nas esferas pertinentes qualquer questionamento e tomará as devidas medidas para proteger sua reputação e seu negócio de caluniosos ataques que potencialmente prejudicam suas operações”. Leia a íntegra da nota oficial da Oi.

A Oi vê com estranheza as manifestações da Aidmin, suposta representante de minoritários, que de forma leviana tenta questionar o cerne de decisões tomadas pelo juiz da 7a Vara Empresarial do Rio de Janeiro no âmbito do processo de recuperação judicial da Oi, que determinou e nomeou Eurico Teles, presidente da Oi, para elaborar, negociar e apresentar o plano que foi votado em assembleia geral de credores. E mais, a referida associação questiona inclusive manifestações do Ministério Público do Rio de Janeiro no processo de Recuperação Judicial em trâmite na Justiça estadual. Os ataques atingem até mesmo o processo legal e legítimo da assembleia geral de credores, que aprovou por ampla maioria o plano de RJ (aprovação de 100% na classe Trabalhista; 100% na classe Garantia Real; 72,17% na classe Quirografários; e 99,8% na classe Microempresas). Insatisfação em face do resultado de uma assembleia legítima homologada pela Justiça é uma coisa. Outra, bem distinta e injustificável, é proferir acusações desprovidas de fundamentos, lançadas por uma suposta entidade representativa de minoritários, de forma a tentar prejudicar pessoas e desviar o foco que se tem de dar ao processo de Recuperação Judicial e ao soerguimento das recuperandas. Falta, de fato, conhecimento aos representantes da Aidmin sobre os ritos e processos legais relativos à RJ da Oi. Aliás, como todo o processo de Recuperação Judicial, o da Oi seguiu todo o escrutínio público necessário, tendo o juízo concursal, o MP e o Administrador Judicial atuado em todas as fases do processo, ratificando os atos praticados e reforçando a sua legalidade. Também causam surpresa e estranheza à companhia os ataques levianos e sem fundamentos, que não passam de denúncias vazias lançadas, irresponsavelmente, contra a companhia, sua diretoria e mesmo outras pessoas a ela relacionadas. A empresa não entende quais seriam as motivações para tal atitude inconsequente, que ataca e pretende atingir a reputação de pessoas físicas e da própria companhia. A empresa enfrentará com tranquilidade nas esferas pertinentes qualquer questionamento e tomará as devidas medidas para proteger sua reputação e seu negócio de caluniosos ataques que potencialmente prejudicam suas operações. A Oi acrescenta que responde e presta todos os esclarecimentos em sede dos processos em trâmite perante as instâncias e autoridades competentes em relação aos fatos mencionados na petição da Aidmin. A Oi complementa que seguiu todos os ritos previstos no processo de recuperação judicial da companhia. Informa, ainda, que todos os atos praticados pela companhia no processo e no curso de suas operações estão em conformidade com os mais altos padrões de governança. Além disso, a Oi figura em sétimo lugar no ranking geral das empresas mais transparentes do país, segundo relatório divulgado pela Transparência Internacional com as 100 maiores empresas do Brasil, sendo a empresa mais bem colocada do setor de telecomunicações.


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