Prejuízo da Oi amplifica no 2º tri com efeito da alta do dólar e do euro
A Oi teve um prejuízo maior que o esperado no segundo trimestre depois que a empresa foi forçada a fechar posições de hedge por conta do processo de recuperação judicial da companhia que está se levando mais tempo do que o previsto.
A operadora registrou um prejuízo líquido de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre, resultado negativo 16 vezes maior que o prejuízo de R$ 200 milhões apurado nos três meses imediatamente anteriores. Um ano antes, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 822 milhões.
O resultado financeiro da Oi no segundo trimestre foi negativo em R$ 4,98 bilhões ante R$ 622 milhões positivos um ano antes. A Oi informa que investiu R$ 1,2 bilhão, queda de 1,5 por cento sobre um ano antes. No semestre, a conta somou R$ 2,5 bilhões, estável sobre um ano antes.
A receita caiu 10,5 % na comparação anual e 5% sobre o primeiro trimestre, refletindo quedas em todos os segmentos de negócios da companhia – residencial, mobilidade pessoal, corporativo e telefones públicos.
A Oi encerrou o trimestre com 5.219 mil UGRs de banda larga fixa no segmento residencial, crescimento de 1,4% comparado ao 2T16 e de 0,3% comparado ao 1T17. No 2T17, a banda larga continuou a apresentar aumento das adições brutas, de 16,6% na comparação anual e de 2,3% na comparação sequencial, registrando o maior patamar de adições desde o 4T13. A velocidade média de sua rede é de 7,5 Mbps.
Ao final do 2T17, a base de TV paga atingiu 1.396 mil UGRs no segmento residencial, acelerando suas taxas de crescimento anuais (+2,2% no 2T16, +7,7% no 3T16, +11,6% no 4T16, +14,4% no 1T17 e +16,6% no 2T17) e sequenciais (+3,5% no 4T16, +3,6% no 1T17 e +4,5% no 2T17). O segmento de mobilidade pessoal apresentou uma receita líquida de R$ 1,872 bilhões no 2T17, uma queda de 3,4% em comparação ao 2T16, inferior às quedas anuais reportadas nos trimestres anteriores. Em relação ao 1T17, a receita líquida registrou uma queda de 3,8%.
*Com informações da Oi.