Telecom

TIM: Não vamos brigar para sermos a primeira a ter 5G apenas por marketing

A TIM não vai entrar na corrida do marketing para ser a primeira operadora a ter uma antena 5G nas cidades do país. Esse foi o recado dado pelos executivos das tele, o CEO, Pietro Labriola, e o CTIO Leonardo Capdeville, ao falarem da competição futura com Claro e Vivo. A meta traçada é se tornar a melhor operadora até 2023, muito com o pilar do trabalho feito com o 4G.

“Não vamos queimar etapas. Não queremos ser quem será o primeiro a ter uma antena 5G. Não vamos antecipar nada para sermos os primeiros apenas pelo marketing”, declarou Labriola, ao ser indagado sobre os planos para o 5G. A operadora anunciou que os dois fornecedores iniciais para o 5G  – Huawei e Ericsson – já estão trabalhando, uma vez que o prazo para a implantação do 5G nas grandes cidades- até julho de 2022 – é  considerado’muito curto’, como disse o CTIO, Leonardo Capedville. Ele também esclareceu: “Já sabemos que o cliente não vai mudar o chip, mas o smartphone terá de ser compatível com o 5G”.

O CRO da TIM Brasil, Alberto Grizelli alfinetou: “Queremos o 5G de verdade e não o do marketing, como estamos falando há tempos”. O CRO, porém, evitou falar sobre a precificação dos planos 5G. Segundo ele, é muito cedo para ter essa definição. “Mas é certo que o que queremos é que o 5G seja para todos e vamos tentar fazer nossos preços respeitando essa visão”.

Labriola abriu a teleconferência de final de ano, nesta quarta-feira, 08/12, ‘tirando o elefante da sala’, ou seja, falando sobre o fato de ele ter assumido a direção geral da Telecom Italia, controladora da TIM Brasil. O CEO foi taxativo: não vai deixar a TIM Brasil, mas terá um time ajudando na gestão do negócio no país. 

“Somos um time muito coeso. A TIM Brasil continuará na sua trajetória, eu estando aqui fisicamente ou remotamente. Nossa meta está traçada: queremos ser a melhor operadora do Brasil em 2023. Vamos sair da operadora que podia ser fatiada como linguiça (lembrando uma frase do VP Mario Girasolle, ao negar a venda da TIM Brasil) para ser a melhor em cobertura e performance”, reforçou. 


Mais uma vez, Pietro Labriola também falou da relevância da aprovação da compra da Oi Móvel, ainda à espera da decisão da Anatel. “A competição vai acontecer para os consumidores. Não vai reduzir a competição, nós vamos melhorar o atendimento ao consumidor”, garantiu.

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