TIM quer compartilhar frequência com Claro e Vivo
O compartilhamento de espectro não será uma exclusividade da Oi na TIM Brasil, sustentou o CTO da operadora Leonardo Capdeville. No caso da Oi, o acerto é comemorado porque as teles passam a contar com mais 20 Mhz de espectro para utilizar e melhorar a qualidade de serviço. Mas há negociações com Vivo e Claro. “O compartilhamento de espectro é crucial para termos melhores serviços. Ele complementa o refarming”, explicou Capdeville, durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da operadora, realizada nesta sexta-feira, 20/07.
No último dia 12, a Anatel aprovou um novo aditivo ao acordo de compartilhamento de infraestrutura e radiofrequência entre Oi e TIM, originalmente firmado em 2013 para uso comum de estações rádio base em 2,5 GHz, mas que agora também vai envolver a partilha da própria radiofrequência, além de incluir também a faixa de 1,8 GHz. “A TIM sempre foi uma defensora do compartilhamento e essa seguirá sendo uma estratégia da companhia. Não há sentido gastar dinheiro onde é possível compartilhar”, afirmou Stefano De Angelis, que deixa o comando da tele e será substituído por Sami Foguel a partir do dia 23 de julho.
O CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville, contou ainda que está com tudo preparado para usar a faixa de 700 Mhz em São Paulo. Ele reportou que já tem mais de 600 ERBs instaladas e prontas para ser ativada quando o uso da frequência for liberado pela Anatel. “Vai melhorar muito a qualidade do serviço para o consumidor. Será um salto importante”, destacou Capdeville. O uso maior do 700 MHz não paralisa os planos de refarming. Ao contrário. Além dos projetos envolvendo a faixa de 2,1GHz, a operadora também trabalha com o refarming em 800 Mhz.