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Vertiv: Edge computing impõe um novo jogo no negócio de data center

A era dos grandes data centers se encerra com o edge computing, observa o diretor geral da Vertiv no Brasil,Rafael Garrido. Em entrevista ao Convergência Digital, o executivo diz que os grandes data centers servirão de base, mas os mini data centers vão proliferar, uma vez que a nova arquitetura de rede, muito impulsionada pelo 5G, exige menor latência possível para as aplicações.

“Milhões de usuários conectados ao mesmo tempo vendo streaming de vídeo e também as coisas conectadas exigem o processamento mais veloz e são os mini data centers que vão permitir cumprir essa exigência”, observa Garrido. A Vertiv, que é originária de um spin off da Emerson, e se considera uma startup com valor de US$ 4 bilhões, aposta que o mercado de data center vive um novo momento no mundo e que essa nova era virá para o Brasil.

“O edge computing e o grande data center vão conviver. O que muda é que o mercado nacional vive uma grande concentração de data centers em poucas regiões e edge computing abre frente para os mini data centers descentralizados. São eles que vão fazer a diferença para entrega da aplicação mais rápida com o 5G”, observa Garrido.

Sobre o consumo de energia, Garrido diz que, sim, o edge computing amplia o consumo e, por tabela, o custo da infraestrutura. Mas diz que o mercado busca soluções que minimizem essa elevação. “A eficiência energética se faz muito maior com a edge computing. Nós na Vertiv estamos trabalhando demais para encontrar soluções para minimizar o consumo maior de energia. Garrido assegura que 5G e Edge Computing vão mudar a rede para melhor. Assistam a entrevista com Rafael Garrido, diretor geral da Vertiv do Brasil.


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