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Cade rejeita restrições e aprova compra da Linx pela Stone

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, na sessão de julgamento desta quarta-feira (16/06), a aquisição, pela STNE Participações, que pertence ao Grupo Stone, da totalidade das atividades da Linx. O Tribunal deu aval à operação, em definitivo, sem restrições. A negociação pelo controle da Linx antagonizou Stone e TOTVS durante meses.

A STNE Participações e o Grupo Stone prestam serviços de pagamentos, incluindo o desenvolvimento de estrutura tecnológica para captura, transmissão e processamento de dados e liquidação de transações. Além disso, atuam nos segmentos de adquirência, serviços de gateway on-line, softwares de gestão empresarial, crédito, transferência eletrônica de fundos e serviços de entrega rápida com ênfase maior no setor de varejo.

A Linx, por sua vez, é uma empresa brasileira de tecnologia baseada em nuvem e tem como foco a oferta de software de gestão empresarial, por meio do modelo de negócio de software como serviço (software-as-a-service – SaaS).

Em março deste ano, a Superintendência-Geral do Cade aprovou a operação sem restrições e, dias depois, as empresas Adyen do Brasil, Banco Safra e Cielo, habilitadas como terceiras interessadas no ato de concentração, apresentaram recursos contra a decisão. O caso, então, foi levado à apreciação do Tribunal do Conselho, sob a relatoria do conselheiro Sérgio Ravagnani.


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