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Nuvem salva dados judiciais embaixo d’água no RS

"Proporcionamos que todas aquelas informações continuassem seguras e mantidas no ambiente", destaca o diretor geral da AWS no Brasil, Cleber Moraes.

Resiliência e recuperação de desastres são temas fundamentais para o setor financeiro, como discutido na Febraban Tech 2024. E poucas vezes o papel da nuvem ficou tão evidente como durante a crise climática no Rio Grande do Sul. 

“O cliente tem que ter realmente uma contingência em algum local. Lógico que na nuvem está o custo menor, uma flexibilidade maior, mas a preocupação de como você tem que estar atento a fenômenos que vão continuar existindo, que você tem que ter plano de contingência no seu ambiente, é um risco de negócio ser muito grande. Pode ser na nuvem, pode ser em qualquer ambiente, mas o plano tem que existir”, ressaltou o diretor geral da AWS no Brasil, Cleber Moraes. 

No Rio Grande do Sul, a empresa atuou diretamente na recuperação de dados da Justiça estadual, literalmente migrando sistemas que estava alagados. 

“A gente conseguiu levar dois [aviões] DC-10  com purificadores de água, com drones que pudessem ajudar naquele momento toda a população. Ajudamos clientes a tirar servidores de barco do ambiente dele, que não tinha capacidade, e toda a inteligência, todos os dados dele estava nesse ambiente. O Tribunal de Justiça talvez seja um exemplo real, onde tinha um desafio muito forte. O ambiente dele estava abaixo da água. Ele precisava remover os dados, precisava dar continuidade a todos os processos que estavam lá, que é um histórico gigantesco. Pegamos todo o ambiente e levamos para a nuvem. Proporcionamos que todas aquelas informações continuassem seguras e mantidas no ambiente”, conta o diretor da AWS. 


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