Mercado

Fabricantes enxugam os preços, mas venda de tablets segue em queda

As vendas de tablets voltaram a cair no Brasil no segundo trimestre de 2017, com recuo de 8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Ao todo foram vendidos 790 mil máquinas contra 860 mil em 2016. A receita total foi de R$ 400 milhões, 11% a menos do que no segundo trimestre de 2016, mas 9% a mais na comparação com o primeiro trimestre de 2017.

Até o fim de 2017 devem ser comercializados 3,75 milhões de tablets, o que consolida o recuo de 6% nas vendas ante 2016, quando 4 milhões foram vendidos. A receita total deve fechar o ano de 2017 em R$ 1,96 bilhão. O que representa uma retração de 6% na comparação com os números do ano passado.

“Temos observado um comportamento agressivo dos fabricantes, com preços promocionais e brindes para frear a queda. Além disso, notamos que as empresas estão diversificando os produtos para gerar mais demanda”, sustenta a análise da IDC Brasil, responsável pelos dados. “O mercado de tablets para o público infantil é bastante forte, mas produtos voltados para o idoso, por exemplo, estão entrando agora no radar.”

O tíquete médio também mudou. Em comparação com o primeiro trimestre de 2017, o valor médio dos aparelhos teve alta de 6%, passando de R$ 477, de janeiro a março, para R$ 505, de abril a junho. Na comparação ano a ano, houve crescimento de 14%, já que o tíquete médio no segundo trimestre de 2016 foi de R$ 443. 


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