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Embratel: Internet das coisas exige mudança de mentalidade

A Internet das Coisas vai exigir mudança de mentalidade nas grandes operadoras de telecomunicações, defenderam executivos das próprias durante debate no Futurecom 2017. Acostumadas à verticalização, as empresas terão que promover parcerias e aceitar que o novo ecossistema vai além das competências naturais do setor. 

Como indicam estudos do mercado, a fatia das receitas com conectividade deverá ficar em 15% do que for gerado pela Internet das Coisas. Para ir além disso, as teles terão que dividir o mercado com startups e inovadores. “Internet das Coisas é um novo mundo de negócios. A vida vai estar conectada, em casa, no transporte, na empresa. Esse mundo novo exige um ecossistema com vários parceiros que viabilizem isso”, disse o diretor de negócios de IoT da Embratel, Ney Acyr Rodrigues.

Mais do que parcerias, as empresas terão que reconhecer o papel de destaque desses parceiros. “O protagonista é o dono da solução, o inovador, a startup. Precisamos ter consciência, nas grandes operadoras, que se não avançar com uma forma diferente de pensar não vamos sair da conectividade. As ideias que surgem em pesquisadores, empresas menores, que não têm a capacidade de investimento, de field service”, avaliou Rodrigues. “Não dá para fazer isoladamente. Precisa abrir mão, buscar parceiros, dividir resultados, dividir soluções.” Assistam à entrevista.


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