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Empresas do Brasil estão entre as que menos cuidam dos dados na nuvem

O Brasil está entre os três países com empresas ‘menos cuidadosas no compratilhamento com terceiros de informações sensíveis e confidenciais armazenadas na nuvem, ao lado do Reino Unido e do Japão, revela o estudo “2018 Global Cloud Data Security Study” do Ponemon Institute, encomendado pela Gemalto.

A pesquisa mostra que apenas dois quintos (40%) dos dados armazenados na nuvem estão protegidos com criptografia e soluções de gerenciamento de chave. A Alemanha, com 61%, lidera a pesquisa. A maioria (61%) das organizações alemãs revelou que protege informações sensíveis ou confidenciais, embora sejam armazenadas na nuvem, à frente dos EUA (51%) e do Japão (50%).

O nível ou a segurança aplicada aumenta um pouco mais quando são enviadas e recebidas pela empresa, aumentando para 67% em relação à Alemanha, com o Japão (62%) e a Índia (61%) em seguida. Mais de três quartos (77%) das organizações ao redor do globo reconhecem a importância de ter a capacidade de implementar soluções criptológicas, como a encriptação. A tendência é que isso só aumente, com nove em cada 10 (91%) acreditando que esse movimento será maior nos próximos dois anos – um aumento do 86% aferido ano passado.

Cautela

Metade das organizações respondeu que informações de pagamento (54%) e dados de clientes (49%) estão em risco quando armazenados na nuvem. Mais da metade (57%) das organizações globais também acreditam que a utilização da nuvem as torna mais propensas a burlar regulamentações de privacidade e proteção de dados, um pouco abaixo dos 62% em 2016.


Devido a esse risco percebido, quase todas (88%) acreditam que a nova Regulamentação Geral de Proteção de Dados da Europa (GDPR, do inglês General Data Protection Regulation), irá exigir mudanças na administração da nuvem, com duas em cinco (37%) afirmando que exigirá mudanças significativas.

Assim como a dificuldade em atender os requisitos regulatórios, três quartos dos entrevistados globais (75%) também relataram que é mais complexo gerenciar regulamentações de privacidade e proteção de dados em um ambiente de nuvem do que em redes nas instalações do cliente, com a França (97%) e os EUA (87%) liderando a lista, seguidos da Índia (83%).

O estudo entrevistou mais de 3,2 mil profissionais de TI e segurança em TI para obter um melhor entendimento das principais tendências em administração de dados e práticas de segurança para serviços baseados em nuvem.

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