Carreira

Bancos aumentam em 138% gastos com treinamento em segurança cibernética

Os bancos mais que dobraram seus investimentos em treinamento de profissionais em 2021. A Pesquisa FEBRABAN Tecnologia Bancária 2022, divulgada nesta quarta-feira, 25/05, revela que, no ano passado, os bancos investiram R$5,7 milhões em treinamentos para pessoas em segurança cibernética, um incremento de 138% em relação ao ano anterior.  De acordo com o levantamento, no ano passado, foram treinadas 93,6 mil pessoas em cibersegurança ante 28,6 mil em 2020 (+ 227%).

Também houve aumento nos investimentos em treinamentos em segurança cibernética específicos para pessoas de TI, que passou de R$ 158,8 mil para R$ 583,7 mil (+268%), e também no número de pessoas treinadas, que cresceu de 5,4 mil para 6,9 mil (+28%). Esta edição da pesquisa traz um indicador inédito sobre treinamentos de metodologias ágeis. Quase 140 mil pessoas de diversas áreas dos bancos foram treinadas nesse tema em 2021.

Modelos de trabalho

A pesquisa apurou que 53% dos bancos irão investir em estrutura para home office ao longo de 2022, considerando aportes em computadores, softwares, ferramentas de comunicação, segurança de informação, armazenamento em nuvem, conexão com internet e infraestrutura de TI para melhorar, garantir e viabilizar a conexão do profissional em suas atividades remotas.

Esses investimentos devem somar mais de R$ 46 milhões, de acordo com a expectativa dos bancos participantes da amostra. “A oferta de trabalho no modelo virtual ou híbrido tem sido avaliada pelos bancos como uma forma de atrair e reter os melhores talentos em tecnologia”, avalia Sergio Biagini, sócio-líder de Financial Services Industries da Deloitte.


Em relação aos modelos de atendimento nas agências, a pesquisa constatou que no ano passado, 82% dos bancos adotaram trabalho remoto para profissionais das agências; 73% das unidades reduziram o horário de atendimento ao público e 55% das agências funcionaram com revezamento de profissionais. Além disso, 45% dos bancos pensam em manter modelos alternativos de trabalho em 2022 (trabalho remoto, modelos híbridos para atendimento ao público, revezamento de profissionais e/ou redução de horário de atendimento ao público).

Fonte: Federação Nacional de Bancos

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