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Governo adia ENEM dos Concursos por causa da chuva no Rio Grande do Sul

O governo federal decidiu nesta sexta-feira (3) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (5).

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

“Seria impossível realizar as provas no Rio Grande do Sul pelo risco às pessoas e à segurança da própria prova. Além disso estamos garantindo que todos os candidatos vão estar em igualdade de condições quando a prova for realizada”, diz a ministra Esther Dweck. No estado, seriam pelo menos 100 mil candidatos fazendo prova em 10 cidades, todas afetadas pela chuva.

Sobre o custo do adiamento das provas, a ministra respondeu que vai depender das questões logísticas para a nova data. E lembrou que o custo para a realização da prova foi menor do que o arrecadado com a taxa de inscrição. “Na divulgação da nova data, talvez teremos esse número. Esse impacto será arcado pela União. Apesar disso, é um custo baixo diante da situação que estamos vivendo”, explicou, ao se referir à situação de calamidade do Estado gaúcho. 


Dweck também disse que o objetivo do governo é usar as mesmas provas que já estavam começando a chegar nos locais de prova. “As provas já estavam nos Estados. Desde quinta-feira já estavam começando a interiorização. Estão sendo entregues pelos Correios com escolta pelas forças de segurança. Nossa ideia é tentar manter a mesma prova”, explicou a ministra.

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