Automatização de cloud: segurança e privacidade são entraves
O uso da plataforma de Cloud para automatizar aplicações legadas e operações de TI resulta em benefícios de negócios que superam o mero objetivo de aumento da receita e lucratividade. As Fast Movers têm conseguido realizar duas vezes mais implementações de códigos do que as Followers (as seguidoras). E uma camada ainda mais seleta das Fast Movers (5%) consegue realizar implementações de códigos continuamente, revela a edição 2017 da pesquisa Cloud Native Comes of Age (“Nuvem Nativa Chega à Idade Adulta”), da Capgemini.
O estudo aponta ainda que as empresas Fast Movers veem a automação na nuvem além de um exercício de redução de custos ou de eficiência. Algo como 75% delas têm tentado usar a automação na nuvem para levar a inovação aos seus modelos de negócios. Mais de oito em cada dez empresas relataram que a experiência dos clientes foi beneficiada com o investimento.
Com 70% dos executivos entrevistados identificando a falta de qualificação como um grande desafio, as empresas precisam ser capazes de realocar os talentos que dispõem em seus quadros de funcionários para funções com maior valor comercial. O uso de Cloud para automatizar aplicações legadas e operações de TI está facilitando essa tarefa, permitindo que engenheiros altamente qualificados tenham tempo para trabalhar em projetos com potencial de ampliar resultados: 59% das organizações Fast Movers puderam reinserir seus engenheiros em atividades de maior valor, tais como novos desenvolvimentos.
Outro avanço registrado é o da eliminação de tarefas monótonas, algo que tem sido uma prioridade para as Fast Movers, com 73% dos processos de testes de aplicações dessas organizações sendo, agora, automatizados – quase quatro vezes o percentual dos Followers. Com essa flexibilidade recém-descoberta, as corporações estão começando a fazer upgrades das competências de sua atual equipe de acordo com as estratégias de DevOps – beneficiando as práticas de gerenciamento.
Desafios da automação na nuvem
Apesar dos claros benefícios, algumas organizações estão evitando o uso plataforma de Cloud para automatizar operações legadas de TI por conta das reservas em relação à cibersegurança. Questões de segurança (27%) e privacidade de dados (19%) foram citadas pelos entrevistados como os obstáculos mais duros na transição para a automação dos processos de operações de TI, uma tendência observada tanto entre as Fast Movers como nas Followers.
Com o GDPR (General Data Protection Regulation, em tradução livre: Regulamento Europeu de Proteção aos Dados Pessoais) entrando em vigor no dia 25 deste mês, essa questão entrou em foco. Os líderes de TI passarão a enfrentar, agora, uma pressão considerável dos CEOs e diretorias para garantir que as iniciativas de tecnologia não criem novos riscos de violação de dados. No entanto, com os provedores da nuvem sendo cada vez mais diligentes e utilizando camadas de segurança como os processos de código, a mudança para a automação pode significar uma segurança mais rígida, não menos. baixar uma cópia do relatório clique aqui.