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Dell: Ir para a nuvem ficou caro e empresas brasileiras querem recalibrar seus projetos

Ir para a nuvem ficou caro e as empresas brasileiras de diferentes portes, inclusive, grandes corporações, estão recalibrando seus projetos, sustentou o presidente da Dell Technologies Brasil, Diego Puerta, no Dell Technologies Fórum Brasil, que acontece nesta terça-feira, 19/09, em São Paulo. 

“Os custos têm crescido mais do que os próprios negócios e há uma pressão enorme. Ir para a nuvem não é um erro, mas muitas empresas estão vendo que é preciso recalibrar, ajustar. A Dell quer ser a orquestradora dessa recalibragem. Queremos mostrar quais workloads fazem sentido ou não de ir para a nuvem”, reforçou o executivo.

O vice-presidente de pré-vendas da Dell América Latina, Joel Brawerman, lembra que a Dell não é uma empresa de cloud, não é uma empresa de data center, mas é uma empresa que está capacitada para ofertar soluções como serviço para disponibilizar um modelo operacional de nuvem, seja ela na nuvem pública, num datacenter ou em um colocation. 

“Nós orquestramos o melhor para o cliente com os nossos parceiros e alianças. Não por acaso temos parcerias com AWS, Google, Microsoft, Equinix , Ascenty e tantas outras empresas. O nosso papel é ajudar as empresas a tomarem a decisão correta de onde colocar o seu workload”, adicioinou Braweman.

“Nós temos clientes no Brasil que estão, sim, fazendo essa recalibragem do uso da computação em nuvem. Nuvem é uma inovação, mas têm custos e precisam ser equilibrados para a sustentabilidade do negócio”, reforçou o presidente da Dell Brasil, Diego Puerta. 


Segundo o executivo, ninguém questiona que terceirizar a nuvem para os grandes prestadores de serviços como os hyperscales oferece comodidades, mas há custos e eles precisam ser identificados para se ter, de fato, a agilidade necessária para o negócio. “Inovar significar ir à frente, pensar, avaliar e entender o seu projeto. A Dell quer estar nesse cenário. Ajudar as empresas a se adequarem ao melhor uso da tecnologia”, completou.

Estudo de Inovação

A Dell aproveitou o Dell Fórum Brasil para divulgar o estudo “The State of Innovation”, realizado com 6.600 líderes de TI. O estudo mostra que 83% das empresas brasileiras se consideram avançadas no que diz respeito a incluir novas tecnologias em suas operações. Mas o levantamento aponta que 52% admitem que têm medo do que vai acontecer com a inovação e temem ficar para trás em um período de três a cinco anos.  

A pesquisa da Dell classificou as empresas em inovação, sendo as posições definidas em “Líderes, Adotantes, Avaliadores, Seguidores ou Retardatários”. No Brasil, 5% das empresas foram classificadas como Líderes em Inovação. Apesar do número baixo, ele está bem acima da média global, onde esse índice foi de apenas 2%.

A maioria das companhias entrevistadas no país (42%) se encaixa na categoria de Avaliadores da Inovação, mostrando que já têm uma preocupação com o tema e buscam construir um planejamento para acelerarem a inovação, contudo, a adoção desses planos tem sido gradual ou eles encontram-se em estágio inicial.

*Ana Paula Lobo viajou a São Paulo a convite da Dell Technologies

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