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Huawei aumenta investimentos no Brasil e América Latina por computação em nuvem

A Huawei reforçou o compromisso com a América Latina durante o Huawei Latam Cloud Summit 2022, que acontece no Rio de Janeiro. O CEO da Huawei no Brasil, Sun Boacheng, disse que empresa deve ampliar a oferta de serviços no Brasil, mesma promessa feita pelo CTO da companhia, Bruno Zhang, em relação ao mercado latino-americano.

Boacheng lembrou que, com apenas três anos de atuação no mercado brasileiro, a Huawei Cloud já está entre os top quatro provedores de nuvem do País. “Começamos em 2019 oferecendo infraestrutura e hoje temos dois datacenters, mais de 70 serviços oferecidos e um ecossistema de milhares de parceiros”, disse, lembrando que somente no último ano a companhia aumentou sua receita em mais de 80%, com segmentos como governo e comércio eletrônico crescendo mais de 300%.

A previsão do executivo é manter o ritmo com foco no conceito cloud native, que a companhia vem trabalhando e sobre o qual novos serviços e funcionalidades recentemente anunciados foram desenvolvidos. A ideia é que a Huawei Cloud continue apoiando o mercado brasileiro em sua jornada de digitalização. “Vamos continuar investindo em infraestrutura como serviço no Brasil, não apenas abrindo mais data centers, mas trazendo tecnologias inovadoras, reduzindo a latência e melhorando a experiência de nossos clientes”, afirmou.

Boacheng citou como exemplo a oferta de tecnologia como serviço e a intenção da Huawei de trazer para o País tecnologias de base e construir linhas de produtos que tragam mais valor para desenvolvedores e empresas brasileiras. “Vamos continuar construindo inovação local por meio de nosso centro tecnológico, que hoje está aberto a todos os nossos parceiros e clientes”, afirmou. 

Everything as a service


Reforçando o discurso de Boacheng, o CTO da Huawei Cloud, Bruno Zhang, disse que um dos objetivos da companhia é inspirar inovação por meio da oferta de ‘tudo como serviço’. Ele ressaltou que este foco deve ajudar os clientes a superar três desafios, bastante comuns atualmente: iniciativas isoladas, que atrasam a implementação e integração de projetos; falta de automação, com muitas tarefas ainda sendo realidades manualmente; e falta de conhecimento sobre soluções e ferramentas disponíveis no mercado.

Com este foco, Zhang revelou que a Huawei deve ampliar suas ofertas de DevOps, DataOps, MLOps e MetOps. “Estas quatro frentes serão integradas para ampliar as capacidades das empresas”, disse, lembrando que, depois de 30 anos refazendo o conceito de conectividade, a Huawei deve investir os próximos 30 na construção da fundação de nuvem que vai suportar a oferta de ‘tudo como serviço’.

Estas ofertas se darão em diferentes frentes: infraestrutura como serviço, que será unificada e integrada por uma rede de alta qualidade; tecnologia como serviço, com a reversão dos investimentos feitos em pesquisa e desenvolvimento (US$ 21 bilhões no último ano) em novas tecnologias embarcadas nos serviços em nuvem; e expertise como serviço, com a construção de um ecossistema global de parceiros que vão acumular e compartilhar conhecimento em implementações em nuvem, permitindo aos desenvolvedores acelerar seus projetos. “Acreditamos que a excelência poderá ser compartilhada sem que nosso ecossistema precise reinventar a roda”, comparou.

Zhang disse ainda que a Huawei Cloud tem planos para a criação de novas regiões na América Latina e, principalmente, para oferecer inovação aos seus clientes. “Temos projetos de dados e desenvolvimentos em IA. Vamos unir esses dois projetos para oferecer one stop shop ao mercado, permitindo que analistas de dados e engenheiros de IA trabalhem juntos”, completou.

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