Cloud

Petrobras investe R$ 240 milhões em multicloud com AWS e Microsoft

A Petrobras vai investir R$240 milhões em computação em nuvem ao longo de 2023, superando os R$172 milhões investidos no ano passado. A empresa criou, há um ano, um Centro de Competência de Computação em Nuvem (CCC), que já entregou mais de 80 soluções e viabilizou a atualização do sistema de gestão que interliga milhares de processos da empresa. O centro contribui para habilitar tecnologias para a transformação digital dos negócios e, assim, ampliar a eficiência operacional e a competividade da Petrobras. A companhia contratou a AWS e Microsoft e reforçou o multicloud.

“A Petrobras já começou o uso da nuvem para soluções de TIC corporativas, aplicações contábeis, de RH etc., com o objetivo de manter nos datacenters próprios as aplicações científicas, como é o caso da Computação de Alto Desempenho (High Performance Computing – HPC), que processa dados para as atividades de exploração e produção, revela o gerente executivo de TIC da companhia, Marcelo Carreras.

Para ele, a atualização do novo sistema de gestão SAP, concluída pela Petrobras no ano passado, é um exemplo das potencialidades da nuvem. “Depois de dois anos de muito trabalho, com uma pandemia no meio, realizamos a migração do nosso sistema integrado de gestão, o SAP, para uma versão mais moderna, totalmente na nuvem. Esse sistema envolve grande parte das aplicações que fazem parte do nosso dia a dia e foi a maior migração do gênero feita na América Latina e uma das maiores no mundo. O projeto seguiu as previsões de prazo e custo, com ganhos de agilidade e eficiência”, analisa.

Desde sua implantação o SAP S/4HANA vem processando pagamentos nacionais e internacionais da ordem de R$ 5 bilhões/dia, recebeu mais de 72 mil propostas de fornecedores nos seus processos de contratação e tem emitido cerca de 5 mil notas fiscais por dia. A previsão é que essas mudanças de sistema tragam ganhos de produtividade para companhia, com um retorno esperado de mais de US$ 190 milhões até 2025.

“Quanto mais uma solução depende de tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, mais vantagens ela terá pelo desenvolvimento em nuvem, uma vez que esse é o ambiente onde as novas tecnologias são implementadas primeiro e evoluem com maior agilidade”, completa o gerente executivo de TIC da companhia, Marcelo Carreras.


 

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