Brasil não pode ser um mero importador de Tecnologia em Internet das Coisas
O Brasil precisa transformar o Plano Nacional de Internet das Coisas em uma política de Estado para não ser um mero importador de tecnologia, adverte o gerente de Marketing de Produto do CPqD, Maurício Casotti. Segundo ele, a indústria nacional precisa, e rápido, entender o modelo de negócio para se inserir no ecossistema global.
“Temos que ser muito ágeis. Não pode a indústria nacional deixar passar essa onda. Os players globais estão trazendo suas soluções, mas elas não se adequam à nossa realidade” acrescentou. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o My Inova Summit, realizado nos dias 02 e 03 de agosto, em Foz do Iguaçu, Cassoti, que ministrou uma palestra sobre o impacto da Internet das Coisas, disse que prefere chamar Internet das Coisas de Integração das Coisas.
“O ecossistema tem de ser fortalecido, mas boa parte da indústria não sabe trabalhar em coopetição, ou seja, com competição e colaboração, para viabilizar o fomento das aplicações”, observou. O CPqD aposta no open source, especialmente, na plataforma Dojot. “Não basta o CPqD fazer sozinho, ou uma indústria sozinha. Tem que ser todo mundo junto. Digo sempre: Internet das Coisas é tão grande que há espaço para todo mundo”. assistam a entrevista com Maurício Casotti.