Governo

Relatora da nova lei das teles assume presidência da CCT no Senado

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal aprovou nesta quarta, 4/3, por aclamação, o nome da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) como nova presidente. A mudança, a inda no meio do mandato da CCT, se deve à saída de Vanderlan Cardoso do PP e sua migração para o PSD. 

Daniella Ribeiro, que exerce primeiro mandato no Senado, aproximou-se da área como relatora do, então, PLC 79, que se tornou a Lei 13.879/19, o novo marco legal das telecomunicações, que abre caminho para o fim das concessões de telefonia.  

“Quero agradecer ao presidente do partido, Ciro Nogueira [PP-PI], pela confiança, por acreditar na minha capacidade de estar aqui. E dizer que, com toda a certeza, depois do PLC 79, o que vier está fácil. Um projeto que estava travado há mais de três anos e que conseguimos, junto aos demais senadores, aprovar como a nova lei de telecomunicações”, destacou a senadora. 

Ela lembrou que o ano de 2020, por conta das eleições municipais, tem uma agenda apertada para deliberações e votações. Mas afirmou que “haveremos de ter discussões importantes este ano, como sobre o leilão 5G e tantas coisas importantes que esta comissão irá tratar”. 

Embora os mandatos de comissões temáticas sejam de dois anos, a troca na CCT do Senado se deu pela mudança de partido do senador Vanderlan Cardoso (GO), que deixou o PP e vai para o PSD – com solenidade de filiação marcada para esta mesma quarta-feira, 4/3. E pela divisão partidária, a CCT deve seguir com o PP à frente. 


Vanderlan Cardoso mudou de partido de olho nas eleições para o governo de Goiás em 2022, em consequência direta da aproximação do PP com o atual governador Ronaldo Caiado (DEM), com sinais de que a legenda poderá apoiar a reeleição e, portanto, não ter candidato próprio. 

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