Serpro: Nuvem soberana é essencial para uma inteligência artificial brasileira
O Serpro começa a receber em setembro os novos equipamentos que vão ampliar a capacidade dos dois datacenters da empresa, passo fundamental naquilo que o governo trata como ‘nuvem soberana’.
Como ressalta o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, ser estatal é apenas parte dessa desejada soberania. “A soberania está no CNPJ, mas muito mais na tecnologia”, afirma o executivo nesta entrevista exclusiva para o CDCast, da Convergência Digital.
Ao participar do Secop 2024, onde a estatal federal formalizou o ingresso na Abep-TIC, a associação nacional das empresas estaduais de processamento de dados, Amorim foi categórico ao associar a nuvem soberana com o novíssimo Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.
“Somos a empresa de inteligência e tecnologia do governo, que apoia e fomenta para que a inteligência artificial seja desenvolvida, toda ela, em território nacional, com capacidade brasileira, e tenha as características da nossa cultura, do nosso DNA”, diz o presidente do Serpro.
E essas informações precisam estar em um ambiente seguro, em um ambiente “que traga a questão da privacidade e da segurança para o modelo desenvolvido”, completa.