TSE testa nova impressora para 30 mil urnas eletrônicas
O Tribunal Superior Eleitoral testa nesta segunda, 2/4, um modelo de impressora para as urnas eletrônicas. Trata-se do equipamento da CIS Eletrônica da Amazônia, até aqui vencedora provisória de um novo pregão da Justiça Eleitoral, depois que o primeiro fracassou com a desqualificação das duas únicas propostas.
Por enquanto, a CIS desponta com lance global de R$ 57,57 milhões, o que inclui as impressoras (pelas quais pediu R$ 48 milhões), urnas para depósito dos votos impressos, além de cabines, papel, etc. Há outras duas empresas na disputa. Uma delas a mesma TSC Pontual, vencedora do primeiro pregão depois que a impressora da venezuelana Smartmatic foi desqualificada. A empresa, porém, não aceitou reduzir o preço de R$ 67 milhões para os R$ 62 milhões do valor de referência do edital e a licitação foi cancelada.
Desta vez, a TSC pediu ainda mais, R$ 77 milhões apenas nas impressoras. Ficou atrás de outra concorrente, Henry Equipamentos Eletrônicos e Sistemas, que pediu R$ 47 milhões nas urnas, mas ficou em segundo lugar no valor global, atrás da CIS.
O TSE está comprando 30 mil impressoras, mas a decisão em si é polêmica. Afinal, a Lei 13.165/15 exige a impressão dos votos. A Justiça Eleitoral, no entanto, alega custo alto na decisão de comprar as impressoras de forma escalonada. Uma proposta de Decreto Legislativo pode obrigar o TSE a comprar impressoras para todas as 550 mil urnas eletrônicas.