Cultura do assistencialismo emperra o avanço da inovação no Brasil
Muitas empresas quando pensam em inovar no Brasil o fazem de dentro para fora, o que significa ficarem amarradas ao presente e condicionadas a darem satisfações à área financeira e aos acionistas,ressaltou o mentor e investidor em startups Robert Janssen, que participou do Paraná TIC, realizado de 26 a 28 de julho, em Foz do Iguaçu. Líder da aceleradora da OBr (Outsource Brazil), que atua entre o Brasil e o Vale do Silício, Janssen criticou a visão brasileira sobre a inovação.
“O País, por exemplo, não aceita o fracasso. E ele é um grande ativo para um negócio vir a dar certo mais adiante”, ponderou o especialista em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital. Janssen, que é americano de origem, mas foi criado em parte no Brasil, insistiu que a cultura do assistencialismo – inerente ao brasileiro – faz mal à inovação. “Aqui no Brasil não importa o que se vai fazer para melhorar o negócio, mas sim com quem eu vou falar para abrir o caminho. Nos EUA, a empresa quer bater o concorrente.”
Para o especialista, a globalização com tecnologia fez o mundo ficar plano, conectou todos ao redor do planeta e criou um tsunami digital que agora irá achatar o quintal de qualquer empreendedor. Assistam à entrevista com Robert Janssen.