ABComm estima faturamento de R$ 7,1 bilhões na Black Friday
A Black Friday, marcada para 24 de novembro, deve chegar à marca de R$ 7,1 bilhões de faturamento no comércio eletrônico, aumento de 17% na comparação com o ano anterior. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Além das categorias principais, como Eletrônicos, Eletrodomésticos e Moda, o segmento de Perfumaria, cosméticos e beleza está entre os que mais cresceram em número de buscas nos últimos meses. “Apostar nesses segmentos para composição de um mix de produtos pode ser uma boa alternativa. Estamos próximos do verão e das férias de fim de ano, o que mostra que vale a pena investir em itens voltados à proteção solar e aos cuidados com a pele”, ressalta Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo Google, as buscas pela data no Brasil cresceram 24% na comparação com 2022. O levantamento revela ainda que 67% dos brasileiros pretendem fazer compras durante a Black Friday e que 7 em cada 10 consumidores pretendem gastar igual ou mais do que no ano anterior. Além disso, a maioria dos consumidores, em média 91%, vão usar plataformas on-line para consultar preços, descontos e produtos.
Para impactar ainda mais o faturamento, a ABComm sugere aos varejistas optar por canais digitais pagos, redes sociais, e-mail marketing e mensagens de WhatsApp, entre outras ações que envolvam a divulgação e venda de produtos. No entanto, a temporada de promoções também acende o alerta para golpes. A entidade, junto de especialistas do mercado, reforça que os consumidores devem desconfiar de preços extremamente baixos, propagandas muito vantajosas e sempre priorizar sites confiáveis.
“A nossa perspectiva é que a Black Friday deste ano retome a proporção das vendas de 2021, considerando que 2022 foi um período atípico e abaixo das expectativas. Assim, para 2023, esperamos que as vendas voltem a crescer conforme as projeções da ABComm. Sabemos que algumas decisões podem afetar a economia, mas com a revisão do PIB para cima no primeiro semestre, a recente queda dos juros e os preços ainda relativamente altos, o comércio eletrônico é uma alternativa para economizar”, reforça Mauricio Salvador.