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Anatel adia para 2025 pedido da Starlink para mais que dobrar satélites no Brasil

Empresa de Elon Musk já tem 4,4 mil satélites sobre o país e quer mais 7,5 mil

A Anatel deixou para 2025 a análise do pedido da Starlink para ampliar em 7,5 mil a frota de satélites de baixa órbita com 4,4 mil artefatos que a empresa do bilionário Elon Musk já está autorizada a operar no Brasil. Em agosto, segundo dados da agência, a Starlink contava com 237 mil clientes e se tornou a maior operadora de satélite no país.

A informação foi antecipada nesta segunda, 2/12, pelo relator do pedido no Conselho Diretor da agência, Alexandre Freire, que tornou público o relatório sobre o pleito e indicou a apresentação do voto para a reunião de 13 de fevereiro de 2025.

Conforme o pedido da Starlinkk apresentado à agência, os satélites terão capacidade para operar nas faixas de radiofrequências das Bandas Ku, Ka e E.

Com essa ampliação do número de satélites autorizados, a empresa requer a atualização das redes de satélites associadas ao sistema e adição das faixas de radiofrequências de 71 a 76 GHz (enlace de descida) e 81 a 86 GHz (enlace de subida), correspondentes à Banda E.

O pedido da Starlink foi apresentado em dezembro de 2023 e ao longo deste 2024 a Anatel chegou a realizar consulta pública sobre o tema dentro do contexto da preocupação com o aumento no número de satélites em órbita, com o consequente acúmulo de detritos espaciais, riscos de colisões e interferências de rádio.


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