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Isolamento social muda perfil e compras online focam em higiene e limpeza

O comércio eletrônico faturou 26,7% a mais durante os primeiros três meses de 2020, na comparação com o primeiro trimestre de 2019, e chegou a R$ 20,4 bilhões. Reflexo do forte crescimento no volume de vendas pela internet, que bateu em 49,8 milhões de transações, 32,6% acima do mesmo período no ano passado.

Apesar da alta significativa, consumidores estão gastando menos nas compras online. De acordo com a pesquisa realizada pela Compre&Confie, que ouviu 2.397 consumidores, o tíquete médio dos pedidos no primeiro trimestre foi de R$ 409,50 – valor 4,5% abaixo do que o registrado em 2019.

Esse desempenho deve ser ainda mais expressivo desde o fim de março, por conta das medidas de isolamento para evitar a disseminação da Covid-19. A avaliação da Compre&Confie é que as medidas levam a compras online de itens de necessidade básica, como produtos de supermercado ou de farmácia, de menor valor. 

Além do aumento nas vendas de produtos de higiene e saúde, especialmente no mês de março, outras categorias ligadas ao momento de quarentena também apresentaram crescimento, como  Artigos para Casa, Eletrodomésticos e Ventilação, Suplementos/Esporte e Lazer, Móveis/Construção e Decoração.

Outro fator que destoa das tendências observadas anteriormente é a redução do valor do frete, mesmo em meio ao aumento significativo do número de compras. O preço médio do serviço teve redução de aproximadamente 6% em relação ao mesmo período de 2019, totalizando R$ 21,06.


Ainda de acordo com a pesquisa, foram registradas 59,5 milhões de compras de sites estrangeiros, o que resultou em faturamento de R$ 6,1 bilhões. O tíquete médio foi de R$ 102. São números relevantes mas bem menores que as compras nacionais, que movimentaram R$ 75,1 bilhões em mais de 178 milhões de pedidos de compra.

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