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Brasil requer uma estratégia nacional para suprir falta de profissionais em TIC

A pandemia de Covid-19 acelerou processos de transformação digital, tanto no Poder Público como nas empresas privadas. Mas nada disso está sendo acompanhado de um movimento de cultura digital. Ou seja, além de desafios como a desigualdade de acesso, é preciso que seja endereçado o fosso educacional para o próprio aproveitamento das novas tecnologias. 

“Na Connectoway somos um integrador de conectividade e percebemos um avanço gigantesco de infraestrutura. Órgãos públicos, empresas privadas e o próprio cidadão estão investindo em conectividade. Mas isso também significa que a transformação digital passe pela cultura, para chegar efetivamente na ponta”, apontou o diretor de Negócios da Connectoway, Paulo Frosi, ao participar do 5×5 Tec Summit. 

“O governo federal coloca que não é preciso ir ao órgão, porque tem um serviço digital. Mas talvez essa comunicação precise ser melhorada. Temos contato com governos federal, estadual e municipal, iniciativa privada, provedores de internet, empresas que colocam novos serviços e a gente percebe vários níveis de cultura digital”, completou .

Como insistiu o executivo, uma estratégia para a educação digital é uma resposta para a falta de profissionais para atuar no mercado de TI, no qual já falta pessoal especializado, mas também para esse uso de serviços digitais cada vez mais ofertados pelo Estado. 

“A educação digital, a educação do cidadão para o digital para entender como se relacionar com os entes públicos por via digital, para entender como consumir tecnologia, é um ponto primordial. E vemos um gap de profissionais de tecnologia, mais de 250 mil profissionais só de necessidade do setor privado. E importante que o governo, o Ministério da Economia, da Educação, estejam pensando em como levar o conhecimento digital para os programas de educação, para a grade curricular.”


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