Em um ano de Open Banking, troca de dados só atinge 3,3 milhões de correntistas
O Open Banking completa o primeiro ano de existência nesta terça, 1º/2. E segundo os dados mais recentes do Banco Central, janeiro terminou com cerca de 100 milhões de conexões mensais e 3,3 milhões de consentimentos de clientes para compartilhamento de dados.
O que começou com a disponibilização de informações padronizadas das instituições financeiras participantes ao público, na prática só a partir de agosto do ano passado foi introduzido o compartilhamento de informações, quando os clientes passaram começar a receber ofertas de acordo com perfil, histórico financeiro, custos mais acessíveis e soluções personalizadas para a situação em que se encontram.
Mas nesse período, os 3,3 milhões de consentimentos parecem pequenos frente aos aproximadamente 180 milhões de correntistas do país. E especialmente diante de fortes expectativas do mercado. Uma pesquisa feita em agosto passado, encomendada pela Quanta, plataforma de Open Banking, em parceria com a Aster Capital, apontou que 65% dos brasileiros estariam dispostos a compartilhar seus dados para obter melhores taxas.
A terceira fase do Open Baking começou em outubro de 2021, quando os clientes passaram a acessar serviços de pagamento fora do próprio banco, solicitar empréstimos via app, e compartilhar históricos de informações financeiras.
A quarta etapa, que teve início em 15 de dezembro, o compartilhamento de dados, informações e histórico foi além do âmbito bancário para também para serviços como seguros, investimentos e câmbio.