Inteligência Artificial muda redes e redesenha datacenters no Brasil
De acordo com o diretor de ICT Marketing da Huawei Brasil, Carlos Roseiro, a conectividade que perder 1% dos pacotes trafegados, vai impactar a precisão dos algoritmos em até 45%. "As redes terão de evoluir e o 5,5G é um dos caminhos dessa evolução", reforça.

Por Ana Paula Lobo, de Barcelona
A inteligência artificial esteve em todos os painéis e estandes do Mobile World Congress 2025, mas ainda há muito por fazer para que as redes possam dar um suporte mais eficiente para a IA, mas, como diz o diretor ICT Marketing da Huawei Brasil, Carlos Roseiro, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, em Barcelona, as teles também têm como se beneficiar da IA.
“O consumo dos dados vai aumentar demais, até porque os vídeos são os preferidos do consumo. As redes têm muito por evoluir para atender a IA, com velocidade e latência mínima”, afirma Roseiro. Mas as teles também vão se beneficiar porque vão usar os algoritmos para tornar as redes mais eficientes. “As redes vão deixar de ser reativas para serem proativas. E essa mudança não é só para as redes móveis, mas também para as redes, fixas”, adianta o especialista.
Roseiro é taxativo: a inteligência artificial vai exigir mais dos datacenters. “Os de hoje não têm como atender a IA. Há dados que mostram que uma conectividade que venha a perder 1% de pacotes vai impactar a precisão dos algoritmos em até 45%. Esse impacto é significativo. Vai mudar tudo”, salienta. Assista a entrevista com o diretor de Marketing de ICT da Huawei Brasil, Carlos Roseiro.
Ana Paula Lobo viajou a Barcelona a convite da Huawei do Brasil