Mercado

Preços caem e 2,34 milhões de PCs são vendidos no Brasil no 1º semestre

O mercado de PCs mostrou crescimento no Brasil pelo segundo trimestre consecutivo, segundo indicam os números divulgados nesta quarta-feira, 06/09, pela IDC Brasil. Entre abril e junho foram vendidos 1,243 milhão de máquinas, desempenho ainda melhor que 1,10 milhão de janeiro a março, quando as vendas do segmento voltaram a subir depois de cinco anos em queda. 

Do total de computadores vendidos no segundo trimestre, 396 mil são desktops – 10% a menos do que no mesmo período de 2016, quando foram vendidas 438 mil máquinas -, e 847 mil notebooks – 14% a mais na comparação com o segundo trimestre do ano passado, quando foram vendidos 744 mil equipamentos. 

“O crescimento no primeiro semestre mostra que o mercado ainda tem fôlego para fechar um bom ano. A liberação do dinheiro do FGTS contribuiu para o aumento nas vendas. Além disso, os fabricantes passaram a oferecer computadores com preços mais acessíveis, em torno de R$ 1 mil, o que alavancou o mercado”, avalia a IDC Brasil. O movimento trouxe de volta uma parcela da população que não tinha condições de compra e outra que precisava renovar as máquinas.

Se no geral as vendas foram 5% superiores em volume ao mesmo período de 2016, os preços menores mencionados pela consultoria resultaram em receita 6,4% menor, de R$ 2,7 bilhões. “O tíquete médio dos computadores no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 2.177, contra os R$ 2.445 de 2016, recuo de 11%. Já na comparação com os três primeiros meses de 2017, houve aumento de 2% na média de preços.”

O varejo vendeu 843 mil equipamentos, o que representa crescimento de 6% ante 795 mil de abril a junho de 2016. O mercado corporativo também mostrou números positivos. No segundo trimestre de 2017, 400 mil máquinas foram destinadas ao segmento, alta de 3% em relação ao segundo semestre de 2016, quando foram 387 mil. 


A expectativa é de crescimento de 1,2% em 2017 sobre 2016. A projeção da IDC Brasil é que o mercado chegue a 4,55 milhões de unidades vendidas, sendo 1,6 milhão de desktops e 2,9 milhões de notebook. A receita deve ficar na casa dos R$ 10,3 bilhões.

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