Santander: IA aumentou produção de código em 20% e vamos passar de 50%
A 34ª edição do Febraban Tech começou nesta terça 25/6, com inteligência artificial na pauta de destaque do principal evento de tecnologia bancaria do país. Como visto pelo painel de abertura do evento, com os CEOs dos principais bancos do país, a IA começou a ganhar terreno pela via da programação, com claros ganhos de produtividade, e começa a ter produtos desenvolvidos para clientes.
“Estamos focando mais, nas várias dezenas de estudos de casos que fazemos, é o desenvolvimento de código. Vamos ter agora 100% dos desenvolvedores usando o ‘copilot’ do GitHub, em parceria com a Microsoft. A gente espera ganhar no mínimo 20% de produtividade, sendo que isso já está dado. A gente espera chegar a 40%, 50%, ou talvez até mais, como conseguimos em uma implantação recente. Então em codificação é um ganho enorme, o que significa sermos mais ágeis, mais rápidos”, disse o presidente do Santander, Mario Leão.
Para o executivo, a inovação muda a própria organização dos investimentos em tecnologia. Ou seja, o que era investimento projeto a projeto, com data e valor esperado, a jornada é muito mais transversal. “O cliente quer transacionar. E a IA generativa entra nisso como acelerador de desenvolvimentos, de comunicação, de entrega ao cliente. Para ser um banco mais presente na vida do cliente pessoa física ou pessoa jurídica.”
Até por isso, emendou, o próximo uso mais intenso é no atendimento remoto. Temos um piloto de canal remoto e vamos lançar para toda a base de atendentes, cerca de 10 mil pessoas, que até o fim do ano estarão usado o copilot para atendimento, com respostas e acessos mais rápidos ao sistema. Queremos usar também em investimentos, propondo uma assessoria personalizada. E vamos expandir isso para comunicação com os clientes, personalizada, contextualizada. A IA vai nos ajudar a ser mais assertivos no tempo e no contexto.”