Teletrabalho fica longe de ser a melhor opção das PMEs
Trabalhadores de pequenas e médias empresas que migraram para o home office indicam que o trabalho híbrido – que alterna o trabalho remoto e presencial– como o método ideal para o pós-pandemia. É o que indica a nova pesquisa realizada pelo Capterra para identificar o estado do trabalho remoto nas PMEs.
O estudo ouviu 994 pessoas de todo o país para identificar tendências do trabalho no pós-pandemia, desde o aumento na produtividade à adoção de softwares para trabalho remoto. Quem pôde experimentar o trabalho remoto, agora prefere ajornada híbrida: 66% declararam sua preferência por trabalhar nesta modalidade no pós-pandemia, comprovando que o home office parece ser um caminho sem volta.
O teletrabalho, no entanto, não foi estendido a todos, uma vez que 51% dos entrevistados declararam que continuaram a trabalhar da mesma maneira no escritório, mesmo com a pandemia. Por outro lado, 42% dos funcionários de PMEs relataram que migraram para a modalidade a distância – e 7% já trabalhavam de casa e mantiveram a rotina laboral em seus lares.
Para 12% dos funcionários seria melhor trabalhar totalmente de maneira remota e outros 22% preferem trabalhar totalmente na sede da empresa ou no local de trabalho. Além disso, 41% dos que deixaram o escritório julgam ser mais produtivos trabalhando de casa, enquanto para 35% a produtividade é praticamente a mesma fora do ambiente clássico de trabalho.
Entre os fatores que mais prejudicaram os que dizem produzir menos no home office, destaca-se a distração em casa, liderando em 68% dos casos; em seguida, a dificuldade por estar distante de seu superior e colegas do time (38%) e os empecilhos para estar por dentro de tudo (37%) também foram problemas citados.