Segurança

Exército publica edital e busca recursos para fazer o Guardião Cibernético 6.0

O Comando de Defesa Cibernética quer parceiros públicos e privados para organizar e viabilizar o exercício de guerra cibernética contra infraestruturas críticas, o Guardião Cibernético 6.0. Um chamamento público recebe sugestões e propostas por um mês. 

O Guardião Cibernético tem por objetivo criar um ambiente realista onde as infraestruturas críticas participantes precisam proteger seus sistemas de Tecnologia da Informação de ataques cibernéticos, contribuindo para o crescimento da resiliência cibernética do Brasil, por intermédio da atuação colaborativa das Forças Armadas, dos órgãos parceiros e das principais infraestruturas críticas do País, adotando técnicas de simulações construtiva e virtual.

Ou seja, busca-se elevar o nível de proteção das Infraestruturas Críticas Nacionais, ampliar a parceria, em segurança cibernética, entre setor público, setor privado, academia e sociedade, por meio de ações colaborativas. 

Com esse objetivo, o edital do Exército busca pessoas jurídicas de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, interessadas em propor e realizar ações de apoio ao ComDCiber durante a fase de planejamento e de execução do EGC 6.0, sem desembolso transferência de recursos públicos. 

Durante o evento problemas cibernéticos simulados são apresentados aos gerentes da área de tecnologia da informação (TI), jurídica e de comunicação social, que devem tomar suas decisões levando em conta o ambiente simulado do exercício e a proposta colaborativa interagências na mitigação das consequências desses assuntos. Por sua complexidade, o exercício demanda um grande volume de trabalho técnico e intelectual para o planejamento de atividades, tais como, audiências, reuniões, simulação construtiva, simulação virtual, montagem da infraestrutura de TI, recepção de participantes e autoridades, montagem da infraestrutura física.


Há espaço para a melhoria da qualidade do exercício, assim como dos fluxos internos de tratamento dos incidentes, por meio da adoção de ativos de redes de última geração e cenários cibernéticos mais realistas. Somado a isso, o exercício foi desdobrado em duas sedes, Brasília e São Paulo, o que demandará uma infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) robusta e um sistema de comando e controle eficaz. Por isso, considerando a importância do exercício para o cenário cibernético nacional, o ComDCiber busca apoio de outras instâncias nos setores público e privado. 

Daí a procura, por exemplo, pelo fornecimento de um ambiente de simulação virtual com capacidade de virtualizar redes individuais para cada Setor Estratégico. Cada rede virtual deve contar com ao menos 40 máquinas/ativos para até 10 redes, com um total de até 400 máquinas/ativos.

Além disso, o ambiente da simulação deve estar pronto até 60 dias antes do evento, marcado para 14 a 18 de outubro, sob penalidade de a empresa ser substituída caso o não cumprimento dos prazos afete o planejamento das atividades. O ambiente virtual deverá permitir o acesso e configuração remota das redes por Setor Estratégico, bem como deve permitir a inclusão de máquinas virtuais customizadas. O ambiente deve permitir a interligação da rede virtual com ativos físicos, por meio de redes privativas virtuais ou outra solução. São também necessários notebooks e rede wifi, assim como crachás, cordões, cadernos, canetas, etc. 

Contribuições serão aceitas até até 12 de julho, pelo email [email protected].

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