Segurança

Golpes online cresceram 164% em 2021 e chegaram a mais de R$ 34 bilhões

Um levantamento da TradingPlatforms aponta que o cibercrime cresceu 164% em 2021, atingindo a cifra de US$ 6,9 bilhões – ou mais de R$ 34 bilhões. O golpe mais comumente utilizado é phishing, que movimentou US$ 2,4 bilhões (R$ 12 bilhões). 

Em seguida aparecem golpes que envolvem criptomoedas – esses representaram a perda de US$ 1,6 bilhão (R$ 8 bilhões) e cresceram cerca de sete vezes em relação aos números de 2020. Já as fraudes que envolvem confiança, às vezes chamados ‘golpes de romance’ causaram prejuízos de US$ 956 milhões (R$ 4,7 bilhões). 

Outros golpes ‘populares’ são de ‘suporte’ e ransomware. Enquanto o primeiro resultou em uma perda de mais de US$ 347 milhões (R$ 1,7 bilhão), os números do segundo ficaram em US$ 49,2 milhões (R$ 240 milhões). Os idosos são as maiores vítimas de crimes na internet. Essa faixa etária foi a que mais prejudicada, com um total de US$ 1,68 bilhão (mais de R$ 8 bilhões) ou 24% do total. 

Duas razões principais explicam por que eles são o grupo mais vulnerável. Para começar, eles tendem a ser menos experientes em segurança online. Eles também são mais confiantes e desconhecem os esquemas de fraude na internet. A faixa etária de 50 a 59 anos segue em segundo lugar, tendo perdido US$ 1,26 bilhão (R$ 6,2 bilhões). 

E completando os três primeiros está o grupo de 40 a 49 anos que perdeu US$ 1,19 bilhão (R$ 5,8 bilhões). Enquanto isso, a faixa etária com menos de 20 anos também foi vítima, com perdas de US$ 101,4 milhões (R$ 500 milhões). Essa faixa etária é experiente em tecnologia e está melhor posicionada para detectar golpes na Internet, mas mesmo assim também é afetada. 


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