Telecom

5G será o último ‘G’, decreta Vodafone

Prestes a lançar ofertas comerciais de 5G no Reino Unido, movimento marcado para 3 de julho, a Vodafone promoveu um encontro sobre o futuro das redes e o vice presidente de tecnologia da operadora, Scott Petty, disparou contra o que chama de mitos da nova tecnologia. 

“Um mito é a maior densidade, ou seja, a ideia de que é necessário instalar mais sites para 5G do que para 4G. Isso simplesmente não é verdade na forma como estamos desenvolvendo o 5G, com uso de bandas médias e baixas do espectro. É possível construir uma rede fantástica de 5G com o mesmo número de estações radio-base”, afirmou. 

Segundo Petty, essa relação está associada à pouca disponibilidade de espectro em bandas baixas e médias nos Estados Unidos, o que leva às operadoras americanas a depender muito mais das ondas milimétricas, que permitem maiores velocidades, mas não favorecem a cobertura. 

No mesmo encontro, o chefe da área de redes da operadora britânica, Andrea Dona, sugeriu que a passagem para o 5G será a última geração da telefonia móvel. “Estamos na vanguarda tecnológica, na ponta, e nem percebemos. É possível dizer que será o último G”, defendeu. 

Isso depende, insistiu, de como as operadoras aderirem à forma como a nova tecnologia foi concebida, sem apelar para atalhos para apresentar suas ofertas. Segundo ele, a indústria sempre foi monolítica no 2G, 3G e 4G, mas que o 5G é mais aberto e usa padrões que já nascem “para aceitar a existência de diferentes tecnologias”, como small cells e WiFi, o que faz a nova geração à prova de futuro. 


Os executivos disseram que o 5G da Vodafone será lançado após três anos de desenvolvimento e aportes de 2 bilhões de libras – cerca de R$ 10 bilhões. Entre os planos, a empresa pretende em no máximo três anos desligar a rede 3G. Mas adianta que o 2G será mantido, especialmente para conectividade para a internet das coisas. 

* Com informações da Mobile World Live

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