5G vai movimentar R$ 130 bilhões no Brasil até 2025
Com a realização dos leilões de frequência, o Brasil pavimenta o caminho para a chegada em 2022 do 5G standalone, que não depende do 4G. “A definição do espectro, o formato de comercialização das licenças e a concorrência obtida nos leilões evidenciam o protagonismo do Brasil na América Latina. Em relação a América Latina, vamos largar na frente tanto nas regras do jogo quanto na conversão de receita, o que nos coloca como protagonistas na oferta de 5G na região”, explica Luciano Saboia, gerente de pesquisa e consultoria de telecomunicações da IDC Brasil.
O tripé baixa latência, alta capacidade de banda (velocidade) e elevada densidade de conexões removerá barreiras, permitindo o desenvolvimento de vários elos do ecossistema de tecnologia, como devices, cloud, vendors, operadoras, desenvolvedores de software e clientes, que darão protagonismo aos use cases.
Até 2025, pontua a IDC, o 5G deve movimentar no Brasil cerca de R$ 130 bilhões, ou US$ 25,5 bilhões, impulsionando a maior adoção de tecnologias como inteligência artificial, Big Data & Analytics, Cloud, segurança, AR/VR, Robotics e Internet das Coisas.
Ainda de acordo com as projeções da IDC, as principais iniciativas estratégicas que direcionarão os gastos de TI em 2022 são: produtividade e controle de custos, customer experience, novos produtos e serviços, e atração e retenção de talentos. A expectativa da consultoria é positiva: o setor de TI deve crescer 10,6% impulsionado pelo segmento de devices, enquanto o de Telecom deve aumentar em 4% graças ao avanço dos dados móveis e a expectativa sobre os impactos do 5G.