Anatel abre GT das medidas antifraude para participação direta das teles
Vivo, Claro, TIM e Algar alegaram que entidades não conhecem as redes.

A Anatel modificou as regras do Grupo de Trabalho de Autenticação de Chamadas (GT-AUTENTICA), permitindo a participação direta das operadoras no processo. A mudança atende pedidos de Vivo, Claro, TIM e Algar, que buscavam maior envolvimento na definição do sistema centralizado de autenticação de chamadas, previsto no novo Regulamento Geral dos Serviços de Telecomunicações (RGST).
Antes, o GT-AUTENTICA era composto apenas por representantes da Anatel e entidades do setor. Agora, cada operadora de telefonia fixa, móvel ou internet (STFC, SMP ou SCM) poderá indicar um representante titular e um suplente para integrar o grupo. A seleção será feita por meio de chamamento público, conforme o Edital de Convocação nº 11/2025, e as empresas interessadas têm 10 dias úteis para se inscrever.
O objetivo do GT-AUTENTICA é coordenar a implantação de um sistema técnico que garanta a autenticação das chamadas, reduzindo fraudes e melhorando a segurança nas comunicações. .
As teles defenderam que sua participação direta no GT-AUTENTICA é essencial devido às particularidades técnicas e operacionais de cada empresa, que não podem ser adequadamente representadas por entidades do setor. Elas argumentaram que suas estruturas de rede, sistemas de TI e estratégias comerciais são únicas, exigindo envolvimento individual nas discussões para garantir que a solução de autenticação de chamadas seja eficiente e alinhada com a realidade do mercado.