Anatel e Unesco firmam acordo para promover inteligência artificial e conectividade
A Anatel firmou nesta terça, 9/4, um acordo com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre conectividade significativa e inteligência artificial.
O objetivo é promover a utilização responsável e produtiva da inteligência artificial pelos atores do ecossistema digital. Como resultados, espera-se a difusão das boas práticas de IA no ecossistema digital, um modelo de governança que garanta o uso ético dessa tecnologia e um órgão regulador com capacidades elevadas de atuação no cenário de interrelação entre IA e telecomunicações.
Na vertente de conectividade significativa, acordo visa ações sobre grupos vulneráveis, que possuem dificuldades na realização de atividades na internet por falta de habilidades digitais. A expectativa é que as iniciativas a serem adotadas no âmbito da cooperação técnica resultem no aumento da capacidade e confiança de idosos e jovens para realizar atividades online.
O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, ressaltou que o desenvolvimento das habilidades digitais permite o exercício pleno e significativo da conectividade e destacou que, no caso da inteligência artificial, há necessidade de preparar a população para se apropriar dos seus benefícios em um cenário de uso ético desse avanço tecnológico.
A diretora e representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, explicou que o acordo se enquadra no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, por meio dos quais espera-se atingir o cumprimento da Agenda 2030 no País.
Para o coordenador geral da Agência Brasileira de Cooperação, Márcio Lopes Correa, esse o acordo é uma excelente oportunidade para conhecer a experiência de outros países sobre ecossistema digital e elogiou a Anatel por sempre fazer excelente uso das parcerias internacionais.
“Quem não for incluído será excluído. E ninguém deve ficar para trás nesse processo de transformação digital”, afirmou a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Cristiana Camarate. Ela lembrou que o desenvolvimento das habilidades digitais é essencial para que as pessoas mais vulneráveis possam usufruir dos benefícios que a tecnologia pode proporcionar quanto ao acesso a serviços, a informação, a educação, ao exercício pleno da cidadania.
* Com informações da Anatel